Foto: Fernando Cardoso
Notícia do dia 25/08/2017
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) reforçou a segurança na Unidade Prisional de Parintins com a instalação de um aparelho detector de metais tipo portal e uma esteira de Raio X para evitar a entrada de objetos eletroeletrônicos, armas e drogas para o interior do presidio.
Os equipamentos recebidos pela Seap do Departamento Nacional Penitenciário (Depen) vão facilitar que os carcereiros intensifiquem o trabalho de revista nas pessoas, alimentos, bolsas que entram e saem da unidade prisional portando algum tipo de objeto ou material proibido que possa oferecer risco a integridade dos presos, policiais militares e servidores do presídio.
De acordo com o diretor da Unidade Prisional, Bosco Paulain, o detector de metais é apenas um dos equipamentos utilizados para tentar encontrar algum tipo de objeto proibido, enquanto que a esteira de raio–X identifica fundos falsos de bolsas, fraldas, objetos de metais ou drogas no meio de comida e celulares.
Mesmo com o aparato tecnológico, a unidade prisional ainda não conta com um equipamento que possa identificar drogas ou objetos, por exemplo, escondidos nas partes íntimas das pessoas que visitam semanalmente os presos, já que esse recurso é usado criativamente pelos visitantes na tentativa de burlar a vigilância e fazer entrar objetos não autorizados no presídio.
A revista intima é feita por profissionais habilitados como forma de não constranger o revistado, mas também garantir que objetos impróprios e drogas cheguem aos presos.
Para evitar a entrada de armas e aparelhos celulares escondidos nas partes íntimas seria necessário a aquisição de um equipamento, que se parece com um banquinho, onde as pessoas sentam e caso tenham algum metal da cintura para baixo o sistema é acionado.
Bosco Paulain explica que os equipamentos serão manuseados por agentes penitenciários que receberam treinamentos como forma de melhorar a estrutura do sistema prisional.
Ele explica que a cada dia a segurança no presídio vem sendo melhorada, inclusive, com a implantação de câmeras de segurança. Duas unidades doadas por empresários locais já estão instaladas, mas não entraram em funcionamento por falta de monitores.
Os equipamentos de segurança vão barrar a entrada de diversos objetos, muito embora os internos e seus visitantes buscam sempre na criatividade uma maneira de aproveitar as falhas no sistema e levar objetos escondidos dentro do corpo, drogas, armas e aparelhos celulares.
“Isso vai nos proporcionar mais agilidade nos serviços na unidade, diminuindo ainda mais o que já é proibido minimizando os problemas”, comentou.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins
