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Notícia do dia 18/08/2016
O vereador Juliano Santana (PDT) repudiou a irresponsabilidade da Prefeitura Municipal de Parintins, na pessoa do prefeito Alexandre da Carbrás (PSD), em manter parcerias e contratos com empresas investigadas pelo Ministério Público por fraudes e irregularidades que resultou na prisão de vários emporesários acusados de desviar mais de R$ 10 milhões da prefeitura de Santa Isabel do Rio Negro, na Operação Timbó.
De acordo com Petro Velho, os recursos destinados à educação pública municipal, princpalmente provenientes do Governo Federal, estão sendo investidos de forma errada em licitações. A manifestação ocorreu na sessão ordinária desta quarta-feira, 17 de agosto.
Juliano Santana quer intervenção imediata dos atos do Executivo de Parintins. "A secretária Eliane Melo está pregando o terror na administração pública ao pedir para todos os secretários e cargos comissionados fazerem suas cartas de demissão. A gestão pública já virou um 'samba de criolo doido' e estou preocupado com isso, pois há instabilidade administrativa no executivo", disse.
Além disso, afirmou o vereador, houve uma operação do Ministério Público na cidade de Santa Isabel do Rio Negro denominada Operação Timbó, onde algumas pessoas que foram presas e outras que estão sendo procuradas são os donos das empresas que ganharam licitações em Parintins. Tem o Márcio, que é filho do braço direito da Secretária Eliane Melo que é dono da empresa M. R. Vieitas. Tem o Renan, que foi preso por esta operação e é dono da empresa R. C. Comércio de Alimentos, a qual fornece alimentos para a merenda escolar. Tem o Fábio Calil, que é dono da empresa F. de C. Calil. E tem a GEA Maia Correa LTDA, que é da esposa do Beto. Eles todos estão sendo investigados pelo Ministério Público na Operação Timbó e são os mesmos donos das empresas que ganharam licitações da Prefeitura de Parintins", afirmou.
De acordo com Petro Velho, do mês de fevereiro de 2013 até fevereiro de 2016 a empresa GEA Maia Correa LTDA recebeu quatro milhões, novecentos e vinte e seis mil reais da Prefeitura Municipal de Parintins, valor oriundo dos recursos do FUNDEB; a empresa F. de C. Calil recebeu dois milhões, oitocentos e sete mil reais; a empresa M. R. Vieitas recebeu em 2016 dois milhões, novecentos e quarenta e nove mil reais; a empresa R. C. Comércio de Alimentos recebeu em 2016 dois milhões, cento e vinte e quatro mil reais.
"Essas empresas que estão envolvidas na Operação Timbó já levaram muito dinheiro da educação do município de Parintins. Isso só do dinheiro da educação. Meu dever é denunciar e quero dizer que está próximo de acontecer em Parintins o que aconteceu em Santa Isabel do Rio Negro. Por isso, eu alerto a população e esta Casa para que possamos fazer a intervenção dos atos do Executivo", concluiu.
Da Redação | Com informações da Assessoria de Comunicação
