Foto: Marcondes Maciel
Notícia do dia 26/06/2016
Uma nova confusão envolvendo fiscais dos bumbás Caprichoso e Garantido no Festival Folclórico de Parintins 2016 pode virar mais um caso de polícia. O mais recente episódio aconteceu na terceira noite de disputa, 26 de junho, durante a apresentação do boi Caprichoso, a fiscal do boi Garantido Mayse Garcia e o tripa do boi, Marquinho Azevedo, foram autores de estranhamento entre si. Nesse caso específico, Mayse foi retirada de dentro da arena e do meio do espetáculo do azul e branco pelo membro do Conselho de Artes Chico Cardoso.
O incidente se tornou um alvoroço entre os fiscais dos bumbás e chamou a atenção de quem assistia a apresentação. De acordo com Mayse Garcia, na qualidade de fiscal do Garantido, estava apenas cumprindo suas atribuições e foi surpreendida por Chico Cardoso enquanto tentava registrar por meio de fotografia a utilização de contrabaixo vermelho de um dos membros da banda oficial.
Mayse contou que em momento algum teria tentado prejudicar a apresentação do Caprichoso. Ela afirmou que foi arrastada pelo coreógrafo Chico Cardoso até a lateral da arena. A fiscal assegurou que vai registrar um boletim de ocorrência contra o boi Caprichoso.
A reportagem procurou o presidente dos fiscais do Caprichoso, Márcio Azêdo, porém ele disse que não poderia se manifestar naquele momento. Para o diretor administrativo do Caprichoso, Elias Michiles, a fiscal do Garantido agiu de forma intencional. “Ela fez isso na primeira noite, dia 24, postou na internet. Com isso deixou claro o que ela quis fazer e hoje repetiu de novo. Ela bateu na cara do boi”, declara Elias.
Micheles afirmou que tentou resolver o caso da melhor maneira possível e até solicitou o afastamento da fiscal. “Nós procuramos tomar uma atitude civilizada, porque se a torcida visse o que ela fez, você imagina esse povo se revoltando e partindo para o lado da agressão. Ao invés de ser um palco de espetáculo se tornaria em um palco de guerra. Foi um fato isolado, premeditado por parte dessa jovem. Eu acho que essa pessoa tem que ter equilíbrio e nós já conhecemos o desequilíbrio dela”, disse.
Marcondes Maciel | Repórter Parintins
