Movimento de Combate à Corrupção protocola pedido de cassação de Everaldo Batista e Rai Cardoso

Movimento de Combate à Corrupção protocola pedido de cassação de Everaldo Batista e Rai Cardoso Foto: Marcondes Maciel Notícia do dia 09/05/2016

Um grupo de ativistas sociais do Movimento de Combate à Corrupção de Parintins (MCCPIN) protocolou na manhã desta segunda-feira, 9 de maio, junta à Mesa Diretora da Câmara Municipal de Parintins um pedido de cassação do mandato do vereador-presidente Everaldo Batista (Pros) e do vereador Rai Cardoso (PMDB), afastados dos cargos por força judicial sob denuncias de crime de peculato, estelionato e falsidade ideológica. Esse é o segundo pedido de cassação de movimentos populares que é oficializado contra os vereadores Everaldo Batista e Rai Cardoso.

 

O pedido do MCCPIN tem como base a quebra de decoro parlamentar de acordo com a fundamentação da Ação Criminal do Ministério Público do Estado do Amazonas, Comarca de Parintins. No ofício nº 002/2016 – MCCPIN, contendo em anexo um abaixo assinado com mais de 1.000 assinaturas, os autores do pedido de cassação alegam que os fatos que levaram ao Poder Judiciário a afastar Everaldo Batista e Rai Cardoso constituem em atentados a moralidade pública.

 

Para o integrante do Movimento de Combate à Corrupção de Parintins, o professor universitário Alexsandro Medeiros, diante das graves acusações contra os vereadores cabe a Mesa Diretora da Câmara Municipal o cumprimento do artigo 21, do Regimento Interno da CMP, reforçado no parágrafo 2º. “É impossível calar ou se omitir aos crimes de corrupção envolvendo a Câmara Municipal”, disse Alexsandro.

 

De acordo com a presidente da Câmara Municipal de Parintins, vereadora Karine Brito (PHS), o ofício foi protocolado e será lido em plenário na sessão de terça-feira, 10 de maio, para em seguida ser encaminhado para a Comissão de Ética da Câmara Municipal. Karine explicou que o pedido de cassação deve seguir os trâmites legais e após análise dos membros da comissão, se tiver fundamento legal deverá tramitar dentro da legalidade.

 

Marcondes Maciel | Repórter Parintins

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