Patrulhas agrícolas não cumprem com a finalidade junto aos assentados da Vila Amazônia

Patrulhas agrícolas não cumprem com a finalidade junto aos assentados da Vila Amazônia Foto: Arquivo JRP Notícia do dia 20/10/2015

As patrulhas agrícola e mecanizada adquiridas junto ao Governo Federal para atender aos assentados da Gleba Vila Amazônia ainda estão longe de cumprir com a finalidade a que se destinavam. Desde 2011 as máquinas são utilizadas para outras finalidades, menos para o preparo de campo para o desenvolvimento da agricultura na região.

 

O presidente dos assentados da Gleba Vila Amazônia, Raimundo Rocha, disse que os produtores, até agora, não foram beneficiados com os equipamentos, inclusive alguns estão com problemas mecânicos e parte dos maquinários está parado na antiga casa de farinha, na área urbana de Vila Amazônia.

 

A patrulha mecanizada, a primeira a chegar à localidade, realiza serviços periodicamente por falta de combustível. A patrulha é composta de 2 caçambas, 1 trator de esteira, 1 rolo compactador, 2 caminhões, 1 trator agrícola, implementos agrícolas e foram adquiridos por meio de um convênio com o INCRA e a Prefeitura de Parintins, no valor de R$ 975 mil. A patrulha faria a recuperação das estradas.

 

Rocha assegura que o trator de esteira está abandonado há mais de um ano em terras do município de Juruti-PA, por isso poucos quilômetros de estrada foram recuperados.

 

Raimundo Rocha afirma que, os operadores de máquinas foram demitidos pela prefeitura e por isso as máquinas ficaram inutilizadas. “O Comitê Gestor, responsável pelos serviços nunca mais foi chamado pelo secretário de produção. O presidente do comitê, Gladimir Rosas, renunciou ao cargo e uma nova parceria técnica ainda não foi firmada entre Prefeitura de Parintins e INCRA”, disse Rocha.

 

A patrulha agrícola adquirida na gestão do prefeito Alexandre da Carbrás composta por 24 itens, sendo 3 tratores, 5 carretas, sementeiras, semeadeiras, calcariadeiras, grades de arado, perfuradeiras de solo e roçadeiras, num investimento de R$ 1,1 milhão também não atende aos assentados de Vila Amazônia.

 

Neudson Corrêa/ Repórter Parintins

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