Troca de acusações gera tumulto na Câmara Municipal de Parintins

Troca de acusações gera tumulto na Câmara Municipal de Parintins Fotos: Divulgação Notícia do dia 23/09/2015

A Polícia Militar foi acionada até a Câmara Municipal de Parintins para impedir que o vereador Carlos Augusto das Neves (PSD) fosse agredido ou morto quando deixasse o prédio do Legislativo parintinense na tarde desta terça-feira, 22.

 

Seis pessoas dirigindo veículos, ao comando do empresário João Pedro Baranda, chegaram à Câmara procurando o vereador. Os policiais pediram para que o marido da empresária Márcia Baranda (PMDB) abrisse a porta do carro para fazerem revista. Porém os militares não chegaram a realizar a inspeção e o empresário teve que deixar do local.

Parentes dos empresários, entre eles irmãos, continuavam fazendo ameaças ao líder do prefeito. O motivo da revolta das famílias Baranda e Cardoso foi porque Márcia Baranda sofreu acusações duras na Câmara.

 

O episódio envolveu os vereadores Rai Cardoso, o Cabeça e Carlos Augusto que protagonizaram uma cena épica, com críticas verbais e ofensas morais a ambos. No discurso que fez na tribuna, Cabeça teria chamado o prefeito Alexandre da Carbrás de ladrão. Na cadeira do parlamento, o suplente de vereador ouvia calado o pronunciamento do pemedebista.

 

Quando chegou sua vez, Carlos Augusto despejou seu ódio, e disse que a gestão do prefeito está incomodando a oposição e ao mesmo tempo acusou a irmã do colega da Casa de ter roubado o Boi Caprichoso, e que estaria devendo até hoje. Das Neves também deixou claro que o supermercado que Márcia construiu recentemente, no qual chama de “ninguém gosta mais desse boi do que eu”, teria sido construído com dinheiro oriundo dos cofres do bumbá azul e branco.

 

Um tumulto se formou em frente ao parlamento municipal. Populares e curiosos se aglomeram e não entendiam o que estava acontecendo. O irmão de Márcia, Flávio Cardoso era um dos mais revoltados. Carlos Augusto deixou a Câmara no carro do presidente Everaldo Batista (Pros), escoltado pela polícia.

 

Neudson Corrêa/Repórter Parintins

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