Fé e devoção marcaram Círio de Nossa Senhora do Carmo em Parintins

Notícia do dia 17/07/2014

A demonstração de fé e devoção a Nossa Senhora do Carmo, padroeira do município de Parintins, foi a maior manifestação do povo católico na procissão de encerramento das festividades em honra à Santa Maria, à Virgem do Carmelo. Uma multidão de cerca de 30 mil pessoas, de acordo com estatística da Polícia Militar, caminhou ao lado do andor que levava a imagem da Santa de Parintins para manter a tradição de todos os anos reverenciar, agradecer, fazer pedidos e pagar as promessas pelas graças alcançadas.


A romaria saiu da igreja matriz seguindo pela avenida Amazonas, rua Rio Branco, Bolevard 14 de Maio, rua João Melo com a chegada na catedral. No percurso, fogos eram estourados e as ruas foram enfeitadas para homenagear a Rainha do Carmelo e em cada residência, ornamentações com efeitos de luzes, quadros, imagens da santa e réplicas do andor e até estátuas vivas de crianças representando Nossa Senhora do Carmo. 


Um dos pontos mais marcantes na caminhada de louvor a padroeira de Parintins foi a queima de fogos realizada no porto da cidade, onde um show pirotécnico de cores e luzes saudou a santa protetora dos parintinenses, numa manifestação dos estivadores do município. Por mais de 10 minutos os presentes na procissão acompanharam os fogos estourarem na orla do Rio Amazonas.


O evento religioso, considerado como a maior concentração de católicos do Amazonas, reuniu devotos de todas as cidades circunvizinhas e até de outros Estados que todos os anos participam da manifestação de fé do povo parintinense. Uma das tradições da romaria são centenas de crianças vestidas de anjos em pagamento das promessas feitas pelos pais. No decorrer da caminhada são vistas pessoas com livros, tijolos, de pés descalços e com réplicas de casas e da igreja matriz para agradecer as bênçãos alcançadas durante o ano.


A manifestação católica do povo parintinense encerrou no templo de Nossa Senhora do Carmo com a santa missa e a homilia do bispo da Diocese de Parintins, dom Giuliano Frigeni. Na parte social, no largo da matriz, houve o arraial da família, onde a comunidade parintinense reúne amigos e familiares para conversas e saborear as iguarias típicas da festa, principalmente o prato sortido.


Marcondes Maciel especial para o Repórter Parintins

 

 

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