Fiscais da Vigilância Sanitária, Coordenadoria de Terras, Cadastro e Arrecadação e agentes da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), em inspeção na manhã de hoje, 07, identificaram irregularidades na comercialização de pescado na feira do bairro Paulo Corrêa, na Rua Romualdo Corrêa, próxima à ponte Amazonino Mendes.
Entre os fatores críticos estão venda de peixes em cima das calçadas e ausência de lixeiras nos ambientes comerciais. A fiscalização recolheu em alguns pontos de comercialização facas com cabo de pau e tábuas de madeira inadequadas para uso no manuseio de pescado. As equipes de inspeção orientaram os feirantes quanto às condições de higiene.
A coordenadora da Vigilância Sanitária, Juliana Castro, afirma que a inspeção conjunta tem como objetivo reordenar e organizar o comércio de peixes na cidade. Os fiscais da Coordenadoria de Terras, Cadastro e Arrecadação notificaram os feirantes para se adequar às normas de saúde alimentar.
A Vigilância Sanitária indica ação enérgica contra o comércio de peixe em cima das calçadas para evitar que a comercialização atrapalhe, tanto o fluxo de pedestres, quanto de condutores de veículos. ?Orientamos os proprietários dos estabelecimentos para a gente realmente fazer mudanças estruturais?, enfatizou.
Juliana Castro afirma que o processo de readequação da feira consiste no recuo das bancadas, substituição das bancas de madeira pelas que permitem fáceis higienizações e colocação de lixeiras nos ambientes para manutenção da limpeza, a fim de eliminar vetores de contaminação dos alimentos.
A Vigilância Sanitária anuncia a elaboração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para os feirantes terem prazo de para os feirantes de se reorganizarem. É a primeira ação nas feiras de peixes. Posteriormente, a Vigilância Sanitária inicia o trabalho nos mercados para inspeção do comércio de produtos de origem animal e vegetal.
Para a feirante Silvia Cristina Cunha, a ação conjunta da Vigilância Sanitária permitirá bom funcionamento dos trabalhos nos ambientes comerciais e higienização dos alimentos. ?Isso só favorece a população e nosso trabalho. Vamos nos adaptar a nova regra?, destacou a feirante.
Jackson Douglas dos Santos, permissionário da feira, atua na comercialização de peixes e acredita em melhorias das condições de higiene para ofertar produtos com boa qualidade à população. ?Vamos trabalhar em um ambiente mais higiênico e é bom para os consumidores. Ambiente padronizado atrai clientes?, enfatizou.
O presidente da Associação dos Feirantes do Bairro Paulo Corrêa (Asfepac), Wenderson Campos Pereira, considerou que as orientações são as mais básicas para o comércio de pescado. ?O peixe deve sempre ficar conservado com gelo. Temos que contribuir para melhorar a qualidade do peixe e manter higiene?, concluiu.
