Sócios do Caprichoso consolidam chapa: Joilto Azêdo e Rossy Amoedo

Notícia do dia 13/07/2013

Um grupo de sócios da agremiação folclórico boi Caprichoso, liderada pelo juiz de Direito Mauro Moraes Antony e o ex-presidente do bumbá e empresário Dodozinho Carvalho, deliberaram em lançar a pré-candidatura do ex-presidente do boi Joilto Azêdo ao cargo de presidente da agremiação e do renomado artista plástico Rossy Amoedo como vice-presidente.

O grupo entrou em consenso pelo nome de Joilto, por se tratar de uma pessoa que ficou marcada na história do Caprichoso como o melhor presidente de todos os tempos, conquistando inúmeros patrimônios e outros bens para a Nação Azul e Branca. ?Joilto já mostrou que é competente e nós deveremos caminhar juntos para muitas conquistas para o nosso boi Caprichoso?, disse Rossy.

De acordo com o Joito Azêdo, não há qualquer questão de vaidade pessoal entre os integrantes da chapa em ocupar cargo, uma vez que está se pensando no que for melhor para a Associação Folclórica Boi Bumbá Caprichoso, para os associados da entidade e para a Nação Azul. ?Chegamos a um entendimento em torno de nossa chapa e entendemos que temos muito a contribuir com nosso boi e com a união de todos fazer um Caprichoso cada vez mais forte e vencedor?, disse Azêdo.

Em Manaus e em Parintins as articulações já iniciaram para a sucessão da presidente Márcia Baranda. Até o fechamento desta matéria a direção do Touro Preto ainda não havia se pronunciado sobre a realização de qualquer assembleia de prestação de contas e tão pouco para a homologação da Comissão Eleitoral do boi Caprichoso.

 

Prorrogação e tumulto

Os últimos meses foram marcados por polêmicas envolvendo a direção do Azul e Branco. No dia 28 de maio de 2013, o juiz de Direito da 3ª Vara da Comarca de Parintins, Antônio Itamar Gonzaga, julgou procedente a ação judicial movida por um grupo de sócios do boi Caprichoso e declarou nula a prorrogação do mandato da presidente do boi Caprichoso, Márcia Baranda. A decisão de aumentar o mandato de Márcia Baranda, por mais três anos, aconteceu na assembleia extraordinária do boi, realizada no dia 04 de dezembro de 2012.

Na sentença civil nº 84/2013 o juiz Itamar Gonzaga, determina ainda que Márcia Baranda pague as custas processuais nos termos do artigo 20 inciso 3º, do Código Penal Brasileiro, além do pagamento de honorários advocatícios. O juiz Itamar deixou a cidade no dia em que assinou a sentença e não se pronunciou sobre a decisão.

A presidente Márcia Baranda, na época, não atendeu as ligações no telefone 91xx-2000 e se limitando a uma postagem no facebook. ?Quero dizer a minha galera que não estou preocupada ainda com isso. Estou preocupada e focada no objetivo de levar o Caprichoso a ser bi campeão se Deus quiser. Vamos juntos, unidos pra disputa na arena. Conto sempre com vocês, minha galera!?, desabafou a dirigente azulada.

A ação na justiça pedindo a anulação da assembleia foi assinada por 377 outros membros da Associação Folclórica Boi Bumbá Caprichoso, além dos autores diretos. A ação foi protocolada na justiça local dia 14 de dezembro de 2013, duas semanas após a assembleia da agremiação. A representação judicial entregue à Justiça local foi acompanhada por uma cópia de vídeo da assembleia em que ficou configurado que não se respeitou as disposições do estatuto da Associação Folclórica Boi Bumbá Caprichoso.

Manobra

A interpelação judicial se deu pelo fato da manobra imposta na assembleia realizada no dia 04 de dezembro de 2012, no Clube Caprichoso. A assembleia foi marcada por tumulto e por pouco não terminou em uma batalha campal, com agressões físicas. Um grupo de sócios que não concordou com o abuso de poder imposto para se manter, por mais três anos, na direção do Touro Negro preferiu se retirar do local em protesto.

Texto: Marcondes Maciel ? Foto: Divulgação

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