Um menor de idade que seria integrante do grupo de traficantes de droga conhecido por `Macacada` disparou, por volta das 18h30m, na Rua Joaquim Freitas Vieira ? Santa Rita de Cássia, vários tiros de revolver atingindo no peito e no braço o senhor Natalino de Souza Valente, 54, e o filho de seu Natalino, João Neto Miranda Valente, 38. O atirador estava na garupa de uma moto conduzida por outro rapaz não identificado quando efetuou a tentativa de homicídio.
No ato do disparo dos tiros, o adolescente de 17 anos, detonou o revolver em cima de João Neto e nesse momento, o pai de João, seu Natalino, tentou impedir a agressão sobre o filho e foi atingindo com dois tiros. O menor já é um antigo conhecido da polícia e já tem passagem pelo Polícia por porte de arma de fogo.
As vítimas foram levadas para o hospital Jofre Cohen onde se encontram em tratamento médico. De acordo com as testemunhas que presenciaram o fato, o menor acusado de tentativa de homicídio e João Neto haviam travado luta corporal na tarde daquele mesmo dia, possivelmente por acerto de contas envolvendo a venda de drogas. Segundo outra pessoa que presenciou o fato, a mãe do menor atirador, momentos antes do ocorrido teria discutido com o João Neto e deixado um recado que, o que iria acontecer com ele serviria de aviso para os outros que devem para o grupo de traficantes.
As polícias Militar e Civil estiveram no local, porém, tanto os acusados dos disparos e a mãe do menor haviam fugidos e até o fechamento desta matéria não haviam sido capturadas. Os militares e investigadores da Polícia Civil vistoriaram a casa do grupo conhecido por ?Macacada? e encontraram apenas um pacote plástico contendo um pequena quantidade de pó branco, possivelmente material utilizado na mistura de pasta base de cocaína.
As pessoas que conversaram com a equipe REPÓRTER PARINTINS, não quiseram que seus nomes fossem revelados por temerem represália dos traficantes. Eles informaram que é comum confusão entre os membros da Macacada e outras pessoas usuárias de drogas e até mesmo entre os integrantes do grupo. ?Na hora dos disparos quase uma bala mata uma criança que estava sentada em frente uma casa próxima. Isso não pode acontecer. Nós vamos nos reunir e ir até a Justiça para pedir o afastamento desse povo daqui do bairro?, disse uma senhora de 48 anos.
Texto e foto: Marcondes Maciel
