Brasileira formada em Cuba diz ver semelhanças na saúde dos países

Notícia do dia 16/09/2013

Desembarcaram em Manaus, na noite deste domingo (15), 64 médicos estrangeiros e formados em outros países que deverão atuar no Amazonas. Selecionada pelo `Mais Médicos`, a brasileira Teresa Marcelino, de 34 anos, faz parte do grupo. Ela estudou em Cuba e falou ao G1 sobre a análise que faz da medicina no Brasil e em Cuba.

Nascida em Petrópolis, no Rio de Janeiro, Teresa volta ao Brasil após 12 anos em Cuba, onde se formou em medicina da família e comunidade e clínica médica. Ela já trabalhava na área e agora se prepara para atender ao município de Parintins, distante 369 km de Manaus.

Mesmo com a expectativa para começar a trabalhar, Teresa acredita que o maior desafio será se adaptar aos termos técnicos utilizados na medicina brasileira, porque, segundo a médica, o trabalho que ela já desempenhava em Cuba é semelhante ao que vai levar para a ilha tupinambarana.

"Não vai haver tanta diferença. Pelo que vimos em Brasília, o programa de médico da família que funciona aqui é bem parecido com o que foi implantado em Cuba, então acho que não teremos grandes desafios nesse sentido", disse ela, ainda misturando o sotaque carioca com o `portunhol`.

Chegada dos médicos

Ao todo, chegaram ao Amazonas nesta semana 74 médicos selecionados na primeira fase do programa Mais Médicos, do Governo Federal. Destes, 64 desembarcaram na capital somente neste domingo (15).

Eles foram recebidos pelo secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, e pelo secretário estadual de saúde, Wilson Alecrim, no aeroporto da Base Aérea de Manaus. Agora, os profissionais passarão por um treinamento para conhecimento de doenças da região e até o dia 22 serão enviados para os municípios onde irão trabalhar.

Dos 74 médicos, 61 são naturais de Cuba, e outros 13 originários de Espanha, Portugal, Bolívia, Peru, República Dominicana, México, e brasileiros formados no exterior. Nesta primeira fase do Mais Médicos, o Amazonas deve receber, no total, 123 médicos.

 

G1Amazonas
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