Auditoria do Garantido apresenta relatório final dia 30 de janeiro de 2015

Direção do Garantido deve convocar Assembleia Geral para apresentação para os sócios da entidade folclórica de todas as análises

Auditoria do Garantido apresenta relatório final dia 30 de janeiro de 2015 Notícia do dia 17/01/2015

A empresa de contabilidade responsável pelo levantamento patrimonial, financeiro e administrativo da Associação Folclórica Boi Bumbá Garantido definiu para o dia 30 de janeiro de 2015 a entrega do relatório técnico de auditoria interna. De acordo com o auditor da empresa F12 Contabilidade, Fernando da Rocha Fernandes, a partir da apresentação do resultado final do processo de análise para a direção do Garantido, a presidência poderá iniciar o processo de convocação da Assembleia Geral para apresentação para os sócios da entidade folclórica.

 

Fernando Fernandes explica que o trabalho da auditoria atendeu a todos os requisitos previstos na Norma Brasileira de Contabilidade (NBT) que diz: o relatório é documento pelo qual a auditoria interna apresenta o resultado dos trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar claramente suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. “Logo, o auditor não deve apresentar seus trabalhos para atender a expectativas externas se ainda não estiver certo e convicto para emitir sua opinião”, disse Fernandes.

 

O auditor Fernando Fernandes esclarece que inicialmente os trabalhos foram planejados para terem sua conclusão em 30 dias diante dos documentos apresentados naquele momento, no mês de setembro de 2014. Porém, somente após decorridos aproximadamente 30 a 45 dias do início dos trabalhos a comissão de auditoria começou a ter acesso a muitos documentos que estavam em poder da administração anterior ou dependiam de autorização burocrática junto a bancos e órgãos de governo. “Como no caso de extratos bancários, situação fiscal nos órgãos público, folhas de pagamento e processos judiciais”, ressaltou o auditor.

 

Para Fernando Fernandes um dos principais entraves para o acesso aos documentos foi a falta de organização interna nos períodos auditados, que vai de 2012 a 2014. Ele citou, por exemplo, a falta de documentos como folha de pagamento, prestação de contas, falta de escrituração contábil e organização do controle financeiro. “Todos estes procedimentos são previstos em legislação fiscal, trabalhista e contábil. A falta dessa documentação dificulta sobremaneira a análise dos trabalhos, pois temos que montar os processos como se fosse um “quebra-cabeça” para tentarmos entender como cada ponto se inicia, se processa e se conclui”, pontuou Fernandes.

 

Outro ponto destacado pelo auditor foi que a comissão está focada, neste momento, nas análises dos documentos de repasses recebidos e como os mesmos eram aplicados, tanto na Associação quanto no Instituto. “Ainda estamos concluindo as análises dos valores repassados pelos órgãos e empresas como a Maná, Secretaria de Cultura, Secretaria de Turismo e Movimento Amigos do Garantido (MAG)”, frisou o auditor. Fernando Fernandes afirmou que os pontos sobre levantamento de volume de bens (imobilizado), levantamento de débitos fiscais, trabalhistas e de processos judiciais estão concluídos.

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