Guarda municipal tem rosto atingido por pedrada em via pública

Guarda municipal tem rosto atingido por pedrada em via pública Fotos: Montagem/Reprodução Internet Notícia do dia 11/05/2020

Na ação desenvolvida ontem, 10, com o intuito de cumprir o decreto municipal que ampliou o toque de recolher em Parintins, no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, um dos guardas municipais, que integrava a equipe de fiscais, foi atingido fortemente no rosto por uma pedra.

 

O objeto, lançado por uma pessoa que supostamente teve o papagaio de papel recolhido na operação, provocou um grave ferimento.

 

A pedra atirada contra o veículo, utilizado pela Guarda Municipal, atingiu o vidro traseiro e consequentemente o fiscal, que em seguida foi levado para o hospital Padre Colombo, sendo preciso fazer curativo que levou 13 pontos. O fato foi confirmado pelo conselheiro tutelar João Maurício.

 

Um dos internautas comentou que, esse é o resultado do ataque de pessoas que não aceitam as novas medidas, que passaram a vigorar desde sábado (9), pois o carro levava os guardas na operação que tem o objetivo de vencer a guerra contra a Covid-19.

 

“Porém, soma-se a outro problema e deixa a situação mais complicada, que é a falta de consciência do ser humano, a falta de responsabilidade dos pais. Tudo isso porque se revoltaram ao ver os agentes interrompendo a brincadeira de soltar papagaio como se estivesse tudo normal na vida de todo o mundo”, comentou o parintinense pelas redes sociais.

 

Ele disse esperar que o responsável pela ação criminosa seja preso e penalizado. “Me solidarizo com o meu amigo que teve esse ferimento horrível que saiu apenas para fazer o seu trabalho e agora está em casa com 13 pontos no rosto. Desse jeito fica difícil meu povo”, completa.

 

Outro internauta afirma que o número de fiscais é pequeno para o tamanho da cidade, mas ressalta que a população deveria respeitar as medidas contra a pandemia, fato que também acontece em escala mundial.   

 

“As fiscalizações estão nas ruas, mas infelizmente nossa cidade é grande e não tem como ter uma equipe em cada bairro. O que está matando não é o vírus e sim a ignorância de uma grande parte da população que não respeita as orientações dadas pelos órgãos competentes, pois acham que o poder público está fazendo isso pra tirar o direito da população de ir e vir, só que não é isso não. Essa situação de pandemia é mundial e todos nós estamos vulneráveis a pegar essa desgraça. Então, o que eu quero dizer com isso é que o povo tá morrendo pela boca, pois muitos aqui precisam de babá pra dizer o que deve ou não fazer. Francamente, as autoridades têm sim que tomar decisões mais drásticas. Eu apoio, pois quarentena e toque de recolher não é férias, isso é fato (sic)”, completou.

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