Polícia Civil prende porteiro de condomínio que abusava sexualmente de um menino de 11 anos, no bairro Compensa

   Polícia Civil prende porteiro de condomínio que abusava sexualmente de um menino de 11 anos, no bairro Compensa Fotos: Erlon Rodrigues/PC-AM Notícia do dia 20/03/2020

Na manhã desta sexta-feira (20/03), por volta das 6h, a equipe de investigação da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), sob a coordenação da delegada-geral, Emília Ferraz, e da delegada Joyce Coelho, titular da especializada, cumpriu mandado de prisão preventiva em nome do porteiro Alex Sandro Guedes de Souza, 41, investigado por ter abusado sexualmente de uma criança, do sexo masculino, de 11 anos. O crime acontecia desde 2018.


De acordo com autoridade policial, o homem foi preso no trabalho dele, situado em um condomínio no conjunto Aruanã, bairro Compensa, zona oeste da capital. Durante relatos, a criança contou ao pai que os atos sexuais começaram no final de 2018, quando saía para brincar perto da portaria do condomínio. Na ocasião do primeiro abuso, a vítima, que na época tinha dez anos, brincava na área de lazer e, após sentir sede, pediu água na guarita, momento em que foi atraído pelo porteiro, que abusou sexualmente da criança.


“De acordo com a vítima, ocorreram cerca de cinco abusos quando ele ainda morava no prédio onde o autor era porteiro. A criança alegou que não relatou sobre o ocorrido antes porque tinha vergonha e temia ser repreendido. Vale destacar que esse comportamento, em que as pessoas que sofrem esse tipo de violência sentem medo em comunicar a alguém o que está se passando, é bastante comum, pois em muitos casos, a vítima acha que é culpada pelo crime”, explicou a delegada Joyce.

 

 

Conforme a titular da Depca, o mandado de prisão em nome do porteiro foi expedido na última sexta-feira (13/03), pela juíza Priscila Maia Barreto, da Central de Inquéritos.


Procedimentos

Indiciado por estupro de vulnerável, ao término dos trâmites na especializada, o homem será levado para o Centro de Detenção Provisório Masculino (CDPM), onde aguardará a audiência de custódia, que será realizada por videoconferência.


As informações são da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM)

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