Governo do Amazonas inicia estudos para implantação de novos projetos do Prosamim no interior

Governo do Amazonas inicia estudos para implantação de novos projetos do Prosamim no interior Fotos: Divulgação/UGPE-Seinfra Notícia do dia 14/03/2020

Uma comitiva formada por técnicos e engenheiros da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) e consultores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) esteve nessa última semana nos municípios de Coari, Iranduba e Parintins para iniciarem os estudos de viabilidade da implantação de novos projetos do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim). A equipe percorreu as cidades para fazer a coleta de dados nos segmentos de infraestrutura, social e ambiental para fundamentar os estudos de viabilidade do programa.


 
Em 2019, o governador Wilson Lima anunciou o início de estudos preliminares de viabilidade para a implantação de um novo programa de saneamento no mesmo modelo do Prosamim nessas regiões que inclui também a cidade de Itacoatiara. O coordenador executivo da UGPE, Marcellus Campêlo, ressalta que o Prosamim é um parâmetro nas áreas de engenharia, social e ambiental observando a implantação do programa na capital e em Maués.


 
“A intenção do Governo do Amazonas é levar o projeto para outros municípios e esses estudos serão os balizadores da viabilidade da implantação do programa nessas cidades”.

 


 
O subcoordenador de Engenharia da UGPE, o engenheiro civil João Benaion, afirmou que os aspectos observados na engenharia estão inseridos nos quatro pilares do saneamento básico, que são a cobertura e a qualidade do abastecimento de água, a coleta e a destinação do esgoto das residências.

 

“Nesse momento inicial os estudos de viabilidade observam as alternativas e medidas melhorar o saneamento básico desses municípios”.


 
Na área ambiental, o subcoordenador ambiental da UGPE, o engenheiro florestal Otacílio Cardoso, pontuou que os aspectos ambientais observados nessa fase inicial são as características das áreas potencialmente promissoras para a implantação do programa. “Levamos em conta o comportamento da cidade e os impactos ambientais positivos que o programa poderia ocasionar”.


 
Nos aspectos sociais, a subcoordenadora do social da UGPE, Viviane Dutra, destacou que essas visitas iniciais do estudo de viabilidade servem para subsidiar e direcionar os pontos do diagnóstico que irão sustentar os estudos para uma possível intervenção.

 

“O aspecto social observa as vulnerabilidades que as famílias dessas áreas de risco podem apresentar, levando em conta a questão do saneamento básico, dificuldades com o abastecimento de água, condições das moradias dessas famílias e as potencialidades dessas cidades no sentido de corrigir essas possíveis vulnerabilidade enfrentadas pelas populações de áreas de risco”.


 
Prosamim

O Prosamim é um programa de saneamento que nasceu em 2003 para corrigir problemáticas ligadas à falta de saneamento, urbanização e habitação. O programa está na terceira fase e já beneficiou mais de 90 mil pessoas com a construção de moradias.

 

No âmbito do saneamento, o programa já construiu mais de 130 quilômetros de redes de esgoto e, na mobilidade urbana, construiu novas vias em mais de 10 bairros; restaurou pontes centenárias e construiu nove parques urbanos criando áreas de lazer e pratica de esporte.


 
ProsaiMaués

O Programa de Saneamento Integrado de Maués (ProsaiMaués) foi projetado para corrigir problemas de saneamento básico, ocupação irregular e abastecimento de água no município. As obras do programa foram inauguradas no ano passado.


 
O ProsaiMaués revitalizou o entorno das Lagoas do Prata e do Maresia, criando ambientes de lazer e práticas esportivas; beneficiou mais de 200 famílias que viviam sob o risco de contaminação em áreas alagadiças nas lagoas do Prata e do Maresia, com opções de moradias seguras e dotados de infraestrutura adequada; implantou mais de 18 mil metros de rede de coleta de esgoto e recuperou outros 13 mil metros de redes já existentes, dotando o município com mais de 50% de cobertura de coleta e tratamento de esgoto.


 
O programa também recuperou uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), equipando com equipamentos necessários para coleta e tratamento do esgoto.
 
 
As informações são da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana

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