Presidente do BC, Campos Neto, vai ao CAE falar sobre projeto de autonomia da instituição bancária

Presidente do BC, Campos Neto, vai ao CAE falar sobre projeto de autonomia da instituição bancária Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado Notícia do dia 18/11/2019

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, vai participar de uma audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) nesta terça-feira (19), a partir das 10h. O economista vai apresentar aos senadores diretrizes e perspectivas futuras da política monetária nacional.

 

Temas como a redução do spread bancário e a autonomia do BC devem ser abordados. Campos Neto é defensor do Projeto de Lei Complementar 19, de 2019, de iniciativa do senador Plínio Valério (PSDB-PA), que garante a independência da instituição. A proposta fixa em quatro anos o mandato para os dirigentes do banco com a possibilidade de uma recondução. O texto foi ao Plenário com requerimento de urgência, depois de aprovado pela própria CAE.

 

O Banco Central é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Economia, cuja tarefa é formular e executar a política monetária, manter a inflação dentro da meta e servir como depositário das reservas internacionais do país.

 

Coaf

A audiência atende ao Regimento Interno do Senado, que determina a realização de encontros regulares com o presidente do BC. As audiências devem ocorrer na primeira quinzena de fevereiro, abril, julho e outubro, podendo haver alterações de datas conforme entendimento da CAE com o convidado.

 

Na última reunião, a situação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) — denominado Unidade de Inteligência Financeira (UIF) pela Medida Provisória 893/2019, que está em discussão no Congresso — tomou boa parte dos debates.

 

Antes vinculado ao Ministério da Economia, o órgão passou para o controle do BC por meio da MP 893/2019. Alguns senadores demonstraram receio de que a medida abra espaço para interferências políticas. Campos Neto, no entanto, garantiu que a intenção é blindar a unidade.

 

As informações são da Agência Senado

 

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