O jornalista Neuton Corrêa publicou no BNC Amazonas a notícia da morte de Lucinor de Souza Barros, 75 anos, ocorrida na tarde desta quinta-feira, dia 22, em Arapongas (PR).
Lucinor Barros, o último que estava vivo dos três jovens que fundaram o Festival Folclórico de Parintins, não resistiu às complicações de uma cirurgia de risco, destacou o sobrinho Aguinaldo Corrêa em sua conta do Facebook.
Ele teve complicações de saúde há um mês e meio e há pouco mais de uma semana procurou ajuda médica no Paraná para se submeter a uma cirurgia cardíaca.
Ele foi operado, mas o coração parou no início da tarde de hoje.
Em 1965, com apoio da Igreja Católica de Parintins, Lucinor, Xisto Pereira e Raimundo Muniz organizaram a primeira disputa folclórica do evento, que naquele ano não teve a participação dos bumbás.
Lucinor costumava compartilhar o mérito da criação do festival com todos que faziam parte da Juventude Alegre Católica (JAC), mas foram os três que estavam na linha de frente da organização quando realizaram o primeiro festival na Quadra da JAC. O local ficava entre o Cine Teatro da Paz e o Salão Paroquial da Catedral Nossa Senhora do Carmo.
Reconhecimento
Em 2011, ele foi homenageado pela Câmara Municipal de Parintins com a medalha Raimundo Almada, comenda mais importante do parlamento local proposta pelo então vereador Juliano Santana.
No mesmo ano, foi agraciado com a Medalha Ruy Araújo, mais importante honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Estado, proposta pelo deputado Josué Neto, em reconhecimento à criação do festival.
O corpo de Lucinor Barros será sepultado em Boa Vista (RR), onde casou, teve dois filhos e morava há mais de 40 anos.
Com informações do BNC Amazonas