A partir de quinta-feira (18) milhares de católicos passam a vivenciar a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus Cristos. Na sexta-feira (19), o rito lembra a morte de Jesus Cristo, e no sábado, o dia de luto.
No domingo (21), a ressurreição do Filho de Deus é marcada pela Festa da Páscoa. Para o bispo Dom Giuliano Frigeni, a Semana Santa é o centro da espiritualidade.
“É a memória da cruz e da vitória, da paixão do sofrimento da paixão de Cristo que culmina com a Páscoa, o principal momento para nós revivermos a Eucaristia”, enfatizou.
O que impressiona neste contexto não é só a carga histórica que a vida do jovem que aos 33 anos havia ensinado a pescadores, mulheres da vida, leprosos, coletores de impostos, gente que os romanos e a elite judaica considerava a ralé, o poder extraordinário do amor, da justiça e da verdade.
A força espiritual de sua palavra que a dois mil anos atravessa o tempo, marca a história, enlouquece os homens, se impõe sobre mitos e pensadores, e em torno da qual religiões, tabus, princípios, idéias, valores, foram nascendo e se multiplicando, muito embora a maioria das religiões mereçam a definição dada por ele próprio: vendilhões do templo.
Sobre a mensagem, a vida ímpar, os milagres e o mistério da ressurreição é que os cristãos devem refletir. O importante é como nossas vidas sairão dessa reflexão.
De acordo com os religiosos dos mais diversos cleros, o sacrifício de Jesus Cristo, por meio da morte mais terrível que os romanos reservavam aos que violavam a lei, celebra a comunhão do homem com o divino, do profano com o sagrado, da inquietação da natureza humana com a afirmação solene e indiscutível do amor do Criador pela criatura.
Fernando Cardoso | Repórter Parintins