Em contato com o Repórter Parintins, diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Parintins, Nelson Campos, ao tomar conhecimento de publicação do jornal D24am em que cita um relatório sobre a qualidade da água indicando que dos 29 poços tubulares, sete apresentam indícios de contaminação, disse que o Inpa/MCTIC, por meio do pesquisador Sérgio Bringel, assegura que a presença de metais pesados acima da quantidade estabelecida em legislação se dá apenas no solo.
“A gente precisa identificar a quantidade pra poder verificar qual vai ser o tratamento que deve ser efetuado para corrigir essa situação”, diz.
A publicação do jornal D24am tem como fonte o presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento Básico na Assembleia Legislativas do Estado (Alema), deputado Sinésio Campo (PT).
Nelson afirmou que o Saae Parintins aguarda um posicionamento do Instituto de Proteção Ambiental Amazonas (IPAAM) que deve financiar uma pesquisa sobre a qualidade da água consumida pela população parintinense.
Os recursos para a pesquisa viriam a partir de um convênio entre a Universidade do Estado do Amazonas e o IPAAM. As discussões sobre a qualidade da água fornecida pelo Saae tiveram início no ano passado depois das denúncias feitas pelo médico sanitarista Menna Barreto, sobre a possível contaminação dos poços mantidos pela autarquia.
Para tratar do assunto, o Centro de Estudos Superiores (Cesp/UEA) promoveu um seminário com a presença de representantes de diversos órgãos ambientais, entre eles o próprio Saae, IPAAM, Inpa/MCTIC e o CPRM.
“A UEA se comprometeu em viabilizar um convênio através do IPAAM para que o Inpa/MCTIC, a UEA e o CPRM fizessem análise através dos três laboratórios para que pudéssemos identificar a quantidade de metais pesados na água e isso ainda não foi feito. Estamos aguardando um posicionamento do IPAAM quanto a esse convênio para eles financiarem esse trabalho na cidade de Parintins”, comentou Nelson Campos.